Apareceu uma esperança na janela do meu quarto. É outono e apareceu esta esperança silenciosa e quieta, verde e magnífica, como se estivesse mergulhada em paz. Curiosa como sou, fui pesquisar sobre a sua vida. Foi quando eu soube que ela dura apenas um verão. Ao vir o inverno, vem o frio e este, por sua vez, causa a morte da esperança. A sua brevidade, apesar de assustadora, é bonita. Antes de morrer, ela deixa ovos, que se transformam em filhotes na primavera e alcançam seu ponto alto no verão. É cíclico. Todo fim traz a dor, mas com ele vem também a possibilidade de recomeço. Talvez aquela esperança tenha vindo me lembrar isso. Para termos novos começos, precisamos viver os finais.
Nat Medeiros
Fonte da Imagem: meu celular, rsrs
Muito profundo sua publicação, e o mundo precisa de mais palavras assim
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